Rua Esmeraldo Tarquinio, 346

Jardim Tapajós - Atibaia SP

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Missão e Histórico

Índice:

Missão - O nome - Início - Instituto - Ponto de cultura

Missão

A promoção do potencial humano, tendo como meio a arte e a cultura, através de ações que priorizem a cultura brasileira, regional e local.

O nome

Garatuja é o nome dado aos primeiros rabiscos da criança. É usado também para qualificar as tentativas iniciais da escrita formal. Ao garatujar, o que se revela é a tentativa de estabelecer uma comunicação. É a descoberta do traçado, a assinatura do gesto, a grafia originária e original.

Início

Em 1976 o artista plástico Joaquim Gimenes Salas iniciou uma série de cursos para crianças formando o Clubinho de Artes e Arteiros de Atibaia. O inesperado falecimento de Gimenes em 1983 quase provocou o desaparecimento do trabalho. No mesmo ano Márcio Zago (ex-aluno do Gimenes), dá continuidade às atividades. Várias alterações e desdobramentos aconteceram. O Clubinho passou a chamar-se Atelier Garatuja, e foram incluídas outras experiências no trabalho, como noções de marcenaria, gravura, fotografia, história em quadrinhos, cerâmica e cinema. A partir de ...os trabalhos de artes plásticas passam a acontecer no endereço atual, oferecendo maior adequação física as atividades propostas. Paralelo a isso, Élsie Costa desenvolve sua pesquisa junto às congadas de Atibaia obtendo Prêmio Silvio Romero de 1978, com a monografia Ternos de Congos, conferido pela Campanha de Defesa do Folclore do Instituto Nacional do Folclore - MEC/FUNARTE, publicada em 1981. Desenvolve também seu método próprio de ensino da dança para crianças (Ludodança). Teve escolas próprias como a Movimentarte e CRIE-Oficinas de Arte.Trabalhou em projetos municipais ligados a educação e cultura nos anos oitenta e nos anos noventa dirigiu o Departamento de Cultura do Município. A integração do trabalho desenvolvido por Márcio Zago ao de Élsie Costa acontece em 1999 através da ampliação física do Atelier Garatuja. O novo espaço passa a abrigar atividades voltadas às Artes Cênicas e a Literatura, ampliando também a faixa etária abordada. O nome é alterado para melhor expressar o novo perfil passando a chamar-se Garatuja – Oficinas de Arte. A partir de então ganha características de centro cultural oferecendo cursos, oficinas, workshops, apresentações, mostras, exibições cinematográficas e exposições, além de manter estreitos vínculos com os grupos de tradições locais formados, até então, por quatro ternos de congos. Teatro, dança, percussão, gravura, marcenaria, artes plásticas, literatura, história em quadrinhos e animação são algumas das áreas abordadas. Em 2005 a pesquisa desenvolvida por Élsie Costa recebe patrocínio da Petrobras e em parceria com a Associação Cachuera! é realizado o projeto Universo Poético-musical dos Congadeiros de Atibaia, materializando através de livro, vídeo e CD o mais completo registro dessa importante manifestação local. A partir desse projeto é reativado, depois de quatorze anos parados, o Batalhão dos Marinheiros, que passa novamente a integrar as festividades locais de final de ano, elevando para cinco, os Ternos de Congos de Atibaia.

Instituto

Em 2005 foi criado o Instituto de Arte e Cultura Garatuja. Com essa nova formalização jurídica o Garatuja passou a concorrer em editais públicos, sendo aprovado nos mais importantes e concorridos da área.

Ponto de Cultura

A partir de 2007 o Garatuja foi habilitados, através de edital público, como Ponto de Cultura sendo o único representante da Região Bragantina. O projeto apresentado, Terrícolas e Terranteses II, propunha a fusão de dois segmentos abordados desde o inicio das atividades do Garatuja: as Artes Cênicas e as Artes Visuais. Como ponto aglutinador estava a peça infantil “Viagem de um Barquinho” de Sylvia Orthof. Esse trabalho foi direcionado a estudantes de escolas públicas, entre 14 a 20 anos e a comunidade congadeira. O Garatuja é o espaço voltado à educação não-formal, que mantém atividades interruptas, mais antigo da Região Bragantina, datando seu início em 1983.

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